Workshop de Aves Invernantes da Serra da Estrela, 4ª Edição


Nos dias 14 e 15 de Dezembro de 2013 realizou-se a 4ª edição do Workshop de Aves Invernantes da Serra da Estrela.


Tal como nas edições anteriores, a organização esteve a cargo do Centro de Interpretação da Serra da Estrela (CISE) e da Associação ALDEIA / CERVAS.


Durante a manhã do primeiro dia os locais visitados foram a Baixa do Rio Seia e a zona envolvente do aeródromo de Pinhanços.



Neste locais foi possível observar as primeiras aves invernantes como é o caso dos abibes (Vanellus vanellus), das petinhas-dos-prados (Anthus pratensis), das felosinhas (Phylloscopus collybita) e os tordos-pintos (Turdus philomelos), que frequentam a zona nesta época do ano. 



O início da tarde foi passado em Rio Torto, em Gouveia, junto a pequenas charcas e uma linha de água, e foi possível observar lugres (Carduelis spinus).


No final da tarde foram visitados os campos agrícolas de Arcozelo e o Rio Mondego próximo da aldeia de Ribamondego.



Após as saídas de campo tiveram lugar as sessões teóricas, no CISE, com apresentações sobre as aves invernantes da Serra da Estrela, as adaptações anatómicas e fisiológicas das mesmas ao frio e os locais de interesse para a sua observação durante o Inverno.



Na manhã seguinte, bem cedo, o local visitado foi o Vale do Rossim, com excelentes condições climatéricas para a observação de aves.


Foram observadas muitas espécies que são comuns na zona durante o Inverno como a garça-real (Ardea cinerea), tentilhões-monteses (Fringilla montifringilla), tordos-ruivos (Turdus iliacus), tordos-zornais (Turdus pilaris) e ainda o dom-fafe (Pyrrhula pyrrhula).



De seguida, já a caminho de Manteigas onde se observou o melro-d´água (Cinclus cinclus) junto ao rio, foi feita uma paragem para observação de aves em bosques de resinosas, tendo sido detectadas várias espécies florestais, merecendo destaque o cruza-bico (Loxia curvirostra).



De seguida, foram visitadas duas zonas na baixa da Covilhã, junto a campos agrícolas e linhas de água. 


Nestes locais foi possível observar narcejas-comuns (Gallinago gallinago), maçarico-bique-bique (Tringa ochropus), petinha-ribeirinha (Anthus spinoletta), milhafres-reais (Milvus milvus) e ainda bandos de abibes.


O total de espécies registadas durante a actividade foi 74, incluindo a maioria das espécies invernantes que se podem observar na Serra da Estrela.


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