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18 e 21 de Setembro: Devolução à Natureza de 1 gavião e 1 mocho-galego

18 de Setembro de 2011, Domingo
14:30, Vila Nova de Tazem, Gouveia - devolução à Natureza de um gavião

Este gavião (Accipiter nisus) foi recolhido por um particular e ingressou no CERVAS no dia 25 de Agosto com lesões oculares devido a um trauma. O processo de recuperação consistiu no tratamento dos problemas detectados seguido de treino e musculação em contacto com outras aves de rapina diurnas de pequeno porte.


A devolução à Natureza foi efectuada num local próximo de uma área florestal junto a campos agrícolas e foi presenciada por cerca de 50 pessoas.


Esta acção foi integrada no programa da 2ª edição da Vinal - Feira do Vinho e da Alambicada que decorreu em Vila Nova de Tazem, Gouveia, entre 16 e 18 de Setembro, pelo que o CERVAS agradece o convite da Câmara Municipal de Gouveia, uma das entidades organizadoras do evento.



21 de Setembro de 2011, Quarta-feira
19:30, Guarda - devolução à Natureza de um mocho-galego

Este mocho-galego (Athene noctua) ingressou no CERVAS a 30 de Julho depois de ter sofrido um atropelamento e ser recolhido por um particular que o encaminhou para o centro através do SEPNA/GNR - Guarda.


A ave não apresentava lesões mas estava magra, desidratada e muito parasitada. Após os tratamentos necessários, o mocho foi colocado em contacto com outros indivíduos da mesma espécie, para treino de caça e musculação.


A devolução à Natureza foi realizada num espaço pertencente ao Lusitânia Parque Hotel, na Guarda, numa área onde está a ser realizado um interessante projecto de hortas biológicas.


Esta acção foi integrada num evento de inauguração de uma nova área dedicada à agricultura biológica no espaço do hotel, em que foi celebrado um protocolo entre a Quinta da Maúnça - Espaço Educativo Florestal / Câmara Municipal da Guarda e o Hotel Lusitânia, entidades a quem o CERVAS agradece a oportunidade de realizar a acção de sensibilização e divulgação.


Após uma breve apresentação do trabalho do CERVAS e de alguns aspectos relacionados com a ecologia e conservação do mocho-galego, a ave foi devolvida à Natureza na presença de cerca de 60 pessoas que estavam a participar no evento.


O mocho-galego que já tinha sido carinhosamente baptizado de "Toni" pela família que o recolheu e encaminhou para o CERVAS recebeu o nome adicional de "Lusitana" por parte do grupo que presenciou a libertação.

13 e 14 de Setembro de 2011: Devolução à Natureza de 1 noitibó-cinzento, 1 grifo e 2 águias-cobreiras

13 de Setembro de 2011, Terça-feira
19:30, S. Pedro, Gouveia - devolução à Natureza de um noitibó-cinzento

Este noitibó-cinzento (Caprimulgus europaeus) foi encontrado por particulares no dia 25 de Julho e foi encaminhado para o CERVAS através do SEPNA-GNR de Montemor-o Velho e Reserva Natural do Paul da Arzila.


A ave apresentava uma fractura do metacarpo, a asa foi imobilizada e o processo de recuperação consistiu em repouso, alimentação adequada, fisioterapia e treino.


A devolução à Natureza foi realizada por técnicos do CERVAS numa zona de matos e campos agrícolas próxima a áreas florestais ao final da tarde.


14 de Setembro de 2011, Quarta-feira
10:00, Reserva Natural da Serra da Malcata - devolução à Natureza de um grifo.

Este grifo (Gyps fulvus) foi encontrado por um particular no dia 23 de Julho em Castro Daire, que o encaminhou para o CERVAS através do SEPNA/GNR-Viseu. A ave estava desnutrida mas não apresentava lesões e a recuperação consistiu em alimentação adequada e treinos de voo numa jaula de grandes dimensões.


A devolução à Natureza foi realizada numa zona próxima a um campo de alimentação de aves necrófagas, na Reserva Natural da Serra da Malcata, por técnicos desta área protegida e do Parque Natural da Serra da Estrela, a quem o CERVAS agradece o apoio no transporte e libertação do grifo.




14 de Setembro de 2011, Quarta-feira

11:00, Palhais, Trancoso - devolução à Natureza de duas águias-cobreiras.


Uma das águias-cobreiras (Circaetus gallicus) foi encontrada por dois habitantes da aldeia de Palhais, em Trancoso, no dia 28 de Agosto e apresentava extensas lesões traumáticas na cabeça e numa das asas. O processo de recuperação consistiu no tratamento das feridas, repouso, alimentação adequada à base de répteis - o principal alimento desta espécie - e posteriormente treino e musculação em jaulas de grandes dimensões, em contacto com outras aves.


No momento da libertação estavam presentes 13 pessoas, entre as quais as pessoas que encontraram a ave, o presidente da junta de freguesia de Palhais e outros habitantes locais, bem como técnicos e colaboradores do CERVAS.


Em simultâneo procedeu-se à devolução à Natureza de outra águia-cobreira que tinha sido recolhida no dia 27 de Julho após queda do ninho, sem lesões.



A devolução à Natureza de ambas as águias foi realizada numa zona de floresta próxima de lameiros, campos agrícolas, na periferia da aldeia onde uma delas tinha sido encontrada ferida.


Espécie do mês de Setembro: Cobra-de-água-de-colar

A cobra-de-água-de-colar (Natrix natrix) é um ofídio de dimensões médias que pode atingir os 2 m de comprimento não ultrapassando geralmente os 1,20 m. Apresenta escamas dorsais carenadas e geralmente 3 escamas pós-oculares (1).


Os adultos desta espécie apresentam uma cor uniforme verde-acinzentada com pequenas manchas escuras dispersas ao longo do corpo e ventre esbranquiçado ou esverdeado com manchas pretas (1;3). Os juvenis possuem um notável colar branco, ou amarelado, orlado de negro na parte posterior da cabeça, resultando daí o nome que lhe é atribuído (1).



Esta espécie possui uma ampla distribuição Paleártica, da Europa e Magreb até à Mongolia (1), encontrando-se bem distribuída na Península Ibérica embora de forma descontinua, (no sul a aridez ambiental restringe a espécie aos meios mais favoráveis com presença de massas de água estáveis e limpas) (2). Em Portugal a cobra-de-água-de-colar distribui-se por todo o território continental embora se considere que a espécie seja mais frequente em áreas de altitude média a elevada (acima dos 400m) do que baixa, no entanto distribui-se desde o nível do mar até aos 1875 m, na Serra da Estrela (2).


A cobra-de-água-de-colar tem hábitos aquáticos ocorrendo tanto em locais húmidos, prados e ribeiras, como em locais mais afastados de água, como matagais e bosques. Alimenta-se essencialmente de sapos e rãs e ocasionalmente de tritões, peixes e salamandras (1;3) caçando muitas vezes junto da água e fazendo-o sempre à superfície (ao contrário da sua congénere cobra-de-água-viperina) (3).



Na época de reprodução que ocorre entre Abril a Maio é possível ver vários machos tentarem acasalar com uma única fêmea formando curiosas “bolas” de serpentes. As fêmeas são ovíparas fazendo posturas de 5 a 50 ovos, demonstrando tendências para a ovoviparidade onde aquando da postura muitos dos ovos apresentam embriões em estado de desenvolvimento mais ou menos avançados (1).


Esta espécie desenvolveu comportamentos de defesa singulares onde quando surpreendida tem tendência a fugir mas quando encurralada sopra ruidosamente podendo bater com o focinho sem abrir a boca, e quando agarrada pode libertar um odor nauseabundo através das glândulas cloacais e fingir-se morta apresentando o corpo flácido e a boca aberta com a língua pendente, este comportamento permite enganar os predadores que acabam por se afastar desinteressados (1;3).


A cobra-de-água-de-colar por ser uma espécie dependente da água é vulnerável à contaminação e desaparecimento dos meios aquáticos, tanto naturais como artificiais, grande parte devido às alterações dos usos agrícolas e pecuários tradicionais que favorecem a fragmentação e o isolamento das suas populações (2;3). Verifica-se que no Norte de Portugal a cobra-de-água-de-colar é uma espécie muito ubíqua sendo vítima de atropelamento e do uso de pesticidas e no Centro e Sul a baixa densidade e isolamento das populações aumentam a sua vulnerabilidade (2). Segundo o Livro vermelho dos vertebrados de Portugal esta espécie encontra-se classificada como Pouco Preocupante-LC.

Bibliografia:

(1) Lesparre, D.; Crespo, E.. A Herpetofauna do Parque Natural da Serra da Estrela. CISE - Munícipio de Seia

(2) Loureiro, A.; Almeida, N. F.; Carretero, M. A.; Paulo, O. S., 2008. Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal. Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade, I.P. - Lisboa

(3) http://anfibioserepteis.blogspot.com/

8 de Setembro de 2011: Devolução à Natureza de 1 andorinha-dos-beirais, 1 carriça e 1 cobra-de-água-de-colar

8 de Setembro de 2011, Quinta-feira
9:00, Vinhó, Gouveia - Devolução à Natureza de uma andorinha-dos-beirais

Esta andorinha-dos-beirais (Delichon urbica) ingressou no dia 25 de Agosto, após queda de ninho, e foi recolhida por um particular que a encaminhou para o CERVAS através do SEPNA-GNR de Gouveia.



A ave apresentava uma boa condição física mas estava ligeiramente desidratada e desnutrida, pelo que a sua recuperação consistiu em hidratação e alimentação adequada, com larvas de insectos, durante cerca de duas semanas. No fase final do processo, foram realizados treinos de voo e musculação para garantir uma boa capacidade de voo.


A devolução à Natureza desta ave, baptizada de "Tenébrio", teve lugar na aldeia de Vinhó, em Gouveia, e foi realizada por técnicos e voluntários do CERVAS junto de uma colónia onde ainda se podem observar uma grande quantidade de indivíduos da mesma espécie.





8 de Setembro de 2011, Quinta-feira
10:30, Vinhó, Gouveia - Devolução à Natureza de uma carriça

Esta carriça (Troglodytes troglodytes) foi vítima de cativeiro acidental tendo ficado presa numa área vedada dentro das instalações do CERVAS e apresentava sinais de algum desgaste físico e cansaço.


Após exame físico no qual não foram detectadas lesões, foram efectuados testes de voo e a ave foi devolvida à Natureza num local próximo daquele onde tinha sido encontrada.




8 de Setembro de 2011, Quinta-feira
18:00, Ribamondego, Gouveia - Devolução à Natureza de uma cobra-de-água-de-colar

Esta cobra-de-água-de-colar (Natrix natrix) ingressou no CERVAS no dia 21 de Julho de 2011 após ter sido atacada por um cão.


Durante o exame físico foi possível detectar várias feridas bem como uma lesão traumática ao nível da coluna vertebral. Após tratamento das lesões e várias semanas de repouso e alimentação à base de peixe e pequenos ratos, a cobra ficou apta para a devolução à Natureza.


Foram também realizados vários testes e sessões de treino para avaliar a capacidade de mobilidade do animal, principalmente no terço posterior do corpo que tinha sido o mais afectado pelo trauma.


A devolução à Natureza foi efectuada num local tranquilo que reunia condições optimas para a espécie, junto ao rio Mondego.


No momento da libertação da cobra, baptizada de "Scofield" - uma alusão às excelentes capacidade de fuga que este animal demonstrou durante o processo de recuperação -, estiveram presentes técnicos e voluntários do CERVAS.




O local escolhido foi o rio Mondego, entre Ribamondego e Arcozelo, um dos locais mais bonitos do concelho de Gouveia, muito frequentado por turistas e pescadores. Infelizmente, apesar da beleza natural do local, é frequente encontrar muito lixo dentro do rio e nas margens, pelo que fica o apelo à população e entidades competentes para que haja maior respeito e cuidado com este local. No final da devolução à Natureza da cobra, procedeu-se à recolha de algum do lixo existente, com os meios disponíveis no momento, mas infelizmente muito mais ficou por recolher.

Comportamento de defesa do ninho por parte do mocho-galego em Gouveia

No âmbito da dissertação final da Licenciatura em Zoologia, o Projecto BARN do CERVAS/ALDEIA acolheu a estudante Laura Nunes da Universidade de Birmingham, em Inglaterra. O estudo focou-se na área da ecologia comportamental de uma espécie de ave de rapina nocturna, o mocho-galego (Athene noctua), mais concretamente na resposta desta espécie perante a simulação de outros indivíduos da mesma espécie. Deste modo, o estudo procurava analisar os mecanismos de defesa dos ninhos e das crias por parte dos seus progenitores através da resposta vocal e física.

Figura 1: Mocho-galego (adulto)

Este estudo foi realizado no concelho de Gouveia, mais concretamente nas freguesias de Arcozelo da Serra, Nespereira, Figueiró da Serra, Vila Franca da Serra e São Paio. Os locais para a realização deste trabalho foram escolhidos tendo em conta o censo de aves de rapina nocturnas realizado em 2008/2009, sendo seleccionados os locais onde a probabilidade de nidificação era maior ou mesmo confirmada. O trabalho de campo foi levado a cabo entre finais de Junho e finais de Julho de 2011, altura em que ainda podem ser encontradas crias nos ninhos ou, quando já fora do ninho, ainda dentro do território dos progenitores e dependentes destes.

Figura 2 e 3: Em cima, habitat típico do mocho-galego em Vila Franca da Serra, Gouveia. Em baixo, oliveira antiga no qual foi encontrado um ninho de mocho-galego.

Durante o trabalho de campo foram realizadas prospecções diurnas para confirmação ou detecção de locais de nidificação, bem como de pousos frequentes e locais de repouso, através não só da visualização dos indivíduos (crias e/ou adultos), como também através da presença de vestígios como penas, egagrópilas e dejectos.

Figura 4: Mocho-galego (adulto) à entrada de um dos ninhos encontrados num muro de pedra em Nespereira.

Com a confirmação da localização dos ninhos era então realizados pontos de observação (visual e auditiva) em redor dos mesmos, recorrendo à emissão de vocalizações de mocho-galego. Eram realizados 2 pontos de observação em cada ninho, em dias e horas diferentes, mas sempre ao final da tarde, podendo começar entre 1h antes até 2h após o ocaso, de modo a possibilitar a observação dos indivíduos, sendo registados vários parâmetros relacionados com o comportamento físico e vocal dos adultos como movimentos, tempo de latência da resposta, tipo de resposta (chamamento típico, alarme...), frequência de resposta, período de resposta, entre outros.

Figura 5: Casal de mochos-galegos, fêmea à esquerda e macho à direita.

Foram identificados 14 ninhos, 3 em cada freguesia, com excepção de Figueiró da Serra onde apenas foram detectados 2 ninhos. Os resultados obtidos durante os pontos de observação estão ainda a ser analisados, pelo que ainda não é possível avançar com quaisquer conclusões.

Figura 6: Mocho-galego (cria) dentro do ninho encontrado num muro de pedra em S. Paio.

De salientar no entanto a importância destes trabalhos na ampliação de conhecimento sobre o mocho-galego, uma espécie que apesar de abundante no território nacional poderá estar a sofrer um decréscimo devido à diminuição do seu habitat preferencial, áreas de agricultura tradicional. Também é importante referir que, a par de outros trabalhos realizados no âmbito do projecto BARN, os dados obtidos neste trabalho poderão ser utilizados como base para novos trabalhos.

31 de Agosto de 2011: Devolução à Natureza de 1 pisco-de-peito-ruivo, 1 gavião, 1 açor e 3 mochos-d´-orelhas

31 de Agosto de 2011, Quarta-feira
13:00, S. Pedro, Gouveia - Devolução à Natureza de um pisco-de-peito-ruivo


Este pisco-de-peito-ruivo (Erithacus rubecula) juvenil foi encontrado por uma voluntária do CERVAS e provavelmente terá embatido nalguma estrutura.


Não se observou qualquer tipo de lesão e após algumas horas de repouso e alimentação a ave foi devolvida à Natureza no local onde tinha sido encontrado, por quatro estudantes de Medicina Veterinária, das Faculdades de Évora, Porto e Vila Real, que estavam a realizar voluntariado no CERVAS.



31 de Agosto de 2011, Quarta-feira
14:00, São Martinho, Seia - Devolução à Natureza de um gavião


Este gavião (Accipiter nisus) ingressou no CERVAS no dia 15 de Agosto e foi recolhido por um particular que o tinha encontrado num terreno próximo de uma habitação, provavelmente após ter sofrido algum acidente traumático. A ave estava magra, apresentava descoordenação motora e tinha hemorragias na cavidade oral, tendo sido tratada, colocada em repouso e posteriormente foi submetida a treinos de voo e caça, em conjunto com outras aves semelhantes.


No momento da libertação estiveram presentes cerca de 20 habitantes de São Martinho, entre os quais as pessoas que encontraram a ave ferida.




31 de Agosto de 2011, Quarta-feira
15:30, Parque Senhora dos Verdes, Cativelos, Gouveia - Devolução à Natureza de um açor


Este açor (Accipiter gentilis) ingressou no CERVAS a 22 de Junho ainda cria, após queda do ninho. Durante o exame físico foram detectadas graves lesões de tricomoníase, uma doença parasitária que afecta as aves, principalmente os indivíduos mais jovens.


Açor em recuperação das lesões de tricomoníase, em diferentes fases do processo

Após tratamento das lesões e recuperação da condição física, a ave foi submetida a treinos de voo e musculação, em contacto com outras aves.


No momento da libertação estiveram presentes cerca de 50 pessoas, principalmente crianças que estavam a desenvolver actividades organizadas pela ABPG e pela ViVaVentura, a quem o CERVAS agradece toda a colaboração na dinamização e divulgação da acção.






31 de Agosto de 2011, Quarta-feira

19:30, Parque Senhora dos Verdes, Cativelos, Gouveia - Devolução à Natureza de três mochos-d´-orelhas


Estes três mochos-d´-orelhas (Otus scops) ingressaram no CERVAS devido a queda de ninho, tendo sido dois deles encontrados por particulares que os encaminharam para o centro através de equipas do SEPNA-GNR de Cantanhede e Santa Comba Dão, e o outro recolhido directamente por técnicos do CERVAS, em Gouveia, no Parque Senhora dos Verdes.



Tendo em conta a ecologia e estratégia de migração da espécie, optou-se por devolver todos os animais num só local, que foi a origem de um deles, o Parque Senhora dos Verdes, em Gouveia, após terem desenvolvido a plumagem, e terem sido submetidos a treinos de voo e caça, em contacto com outros animais da mesma espécie.


No momento da libertação estiveram presentes cerca de 25 pessoas, entre as quais o funcionário da ABPG que encontrou uma das aves, campistas do Parque Senhora dos Verdes, bem como outros particulares e toda a equipa do CERVAS.