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A mostrar mensagens de fevereiro, 2013

Campanha de apadrinhamentos: Dia do Pai


Neste mês de Março, não deixes passar o dia do pai em branco! Oferece um presente especial ao teu pai e ao mesmo tempo estás a ajudar o CERVAS e a recuperação de animais selvagens.

O que recebe o teu pai?
O teu pai como padrinho de um animal terá a possibilidade de devolvê-lo à natureza (se tal for possível no final do processo de recuperação, e se assim o desejar) e receberá um certificado de apadrinhamento especial do dia do pai. Receberá um boletim informativo sobre a espécie apadrinhada e poderá solicitar dados e fotos do animal de forma a acompanhar o processo de recuperação. O seu contacto será inserido na lista de divulgação do CERVAS para que possa obter informações sobre as próximas actividades em que poderá participar, tornando-se, desta forma, um membro activo na dinamização da recuperação de animais selvagens em Portugal.  A visita ao centro para toda a família também será possível quando solicitada atempadamente e adequadamente combinada com os respectivos técnicos e colaboradores.

Espécies para apadrinhar:
Geneta (Genetta genetta)


Modalidades de apadrinhamento

Apadrinhamento S = 50€
·      Certificado de apadrinhamento
·      Boletim informativo + foto da espécie apadrinhada
·      Visita para toda a família ao espaço CERVAS e à Casa da torre
·      Possibilidade de devolução à natureza de um animal da espécie apadrinhada

Apadrinhamento M = 60€
·      Certificado de apadrinhamento
·      Boletim informativo + foto da espécie apadrinhada
·      Visita para toda a família ao espaço CERVAS e à Casa da torre
·      Possibilidade de devolução à natureza de um animal da espécie apadrinhada
·      2 brindes merchandising CERVAS

Apadrinhamento L =80€
·      Certificado de apadrinhamento
·      Boletim informativo + foto da espécie apadrinhada
·      Visita para toda a família ao espaço CERVAS e à Casa da torre
·      Possibilidade de devolução à natureza de um animal da espécie apadrinhada
·      2 brindes merchandising CERVAS
·      Oferta de uma saída de campo para toda a família (mínimo 2 horas) para observação de aves.



Nota: os valores indicados referem-se a apadrinhamento individual/particular. Caso pretenda ceder apoios através de uma instituição / empresa, os valores mínimos serão de 250€ para qualquer espécie indicada anteriormente (podendo ser deduzidos no IRS ao abrigo da lei do mecenato ambiental).

Modos de pagamento:
- CHEQUE: Em nome de Associação ALDEIA enviado para:
Associação ALDEIA/CERVAS
Avenida Bombeiros Voluntários, nº8
6290-520 Gouveia

- TRANSFERÊNCIA*:
NIB: 003503540003190733089 (Caixa Geral de Depósitos de Gouveia)
*Enviar comprovativo de transferência por correio para a morada acima indicada ou por correio electrónico para cervas.pnse@gmail.com

Para qualquer informação adicional contactar:
CERVAS: 919457984 ou cervas.pnse@gmail.com


Espécie do mês de Fevereiro: Falcão-peregrino


O falcão-peregrino (Falco peregrinus) é um falconiforme com um aspecto poderoso e compacto. Morfologicamente apresenta o peito amplo, asas largas e pontiagudas e uma cauda relativamente curta. Os indivíduos adultos possuem as partes ventrais esbranquiçadas ou rosadas e as partes dorsais cinzento-azuladas, e a cabeça cinzento-escura com bigodes pretos bem marcados. As fêmeas apresentam uma plumagem semelhante à dos machos, mas normalmente são muito maiores. Os juvenis são mais aprimorados, com plumagem acastanhada e com estrias ventrais largas em vez de finas barras, como apresentam os adultos, e bigodes menos marcados.


O Falcão-peregrino distribui-se de forma descontínua de norte a sul do país, quer no interior quer no litoral, frequentando zonas com escarpas altas, onde instala os seus ninhos. As principais áreas de nidificação do falcão-peregrino situam-se ao longo de toda a costa rochosa com falésias elevadas. Zonas montanhosas ou rios com fragas do interior, como o Parque Nacional da Peneda-Gerês ou Douro Internacional, também albergam uma percentagem significativa da população nacional. Salienta-se uma escassez desta espécie no Alto Tejo, do Rio Sabor ou do rio Côa, locais potencialmente favoráveis à sua presença, tal poderá dever-se à abundância de águias-reais e de águias de Bonelli, espécies que aparentemente o falcão-peregrino parece evitar. Como já foi referido, o falcão-peregrino instala os seus ninhos em escarpas, em edifícios e por vezes em árvores. Em Portugal, os ninhos são instalados em escarpas podendo igualmente aproveitar ninhos de outras espécies construídos em árvores. O processo de nidificação ocorre normalmente entre Março a Julho e as posturas são geralmente compostas por 3 ou 4 ovos e a incubação dura 29 a 32 dias, estando as crias aptas a voar passados dois meses.

As aves que nidificam em Portugal são essencialmente residentes, podendo ser observadas ao longo de todo o ciclo anual. Os que ocorrem com alguma regularidade em áreas onde não nidificam, como acontece no interior alentejano ou em zonas húmidas do litoral, observam-se alguns juvenis em movimentos de dispersão, que provêm da população nacional. Outros são com certeza migradores oriundos de áreas de reprodução mais setentrionais, facto comprovado pela recaptura de aves anilhadas no Reino Unido, França, Alemanha, Polónia, Suécia e na Finlândia. É provável ainda que alguns dos falcões-peregrinos do norte da Europa se encontrem em Portugal apenas de passagem, quando realizam a migração para as zonas de invernada na África Ocidental.


Uma das características deste falcão que o tornam notável é possuir um voo extremamente rápido, podendo atingir velocidades superiores a 300Km/h em voo picado, sobre áreas abertas com matos de montanha e costeiros, arribas sobre o mar, planos de água, pastagens, cultivos cerealíferos e pousios. A sua técnica de caça baseia-se sobretudo na velocidade com que desfere o ataque, dando uso da sua extraordinária velocidade os falcões-peregrinos agarram as suas presas em pleno voo, com a ajuda das garras que são usadas como lâminas, ou simplesmente através do impacto abatem as presas.

O falcão-peregrino possui uma dieta constituída quase exclusivamente por aves. Um estudo realizado em Portugal no Parque Nacional da Peneda-Gerês em 1996 constatou que a ave mais consumida era o pombo, sendo a grande maioria pombos-domésticos, seguindo-se de pequenos passeriformes e ainda morcegos do género pipistrellus. Nas zonas húmidas costeiras nacionais a espécie é frequentemente observada caçando limícolas e patos.


O estatuto de conservação a nível nacional está classificado como vulnerável, apesar de após um período de possível declínio durante as décadas de 1970 e de 1980, a população nidificante parecer estar a aumentar. Entre as muitas ameaças que existem, destacam-se a perseguição humana através do abate a tiro e a utilização de iscos envenenados, a pilhagem de ninho e o roubo de juvenis  para a falcoaria continuam a ser factores importantes que intervêm na diminuição da produtividade das colónias e a electrocussão e colisão com linhas eléctricas.


Como curiosidade é de referir que em todo o mundo são reconhecidas mais de 20 subespécies, sendo que a espécie que reside em Portugal pertence à subespécie Falco peregrinus brookei e que durante o inverno chegam ao nosso país aves que pertencem às subespécies Falco peregrinus peregrinus e Falco peregrinus calidus.


Relatório de actividades 2012




Descarregar documento aqui

Devolução à Natureza de um corvo-marinho em Ratoeira


No dia 8 de Fevereiro de 2013 foi devolvido à Natureza um corvo-marinho (Phalacrocorax carbo) em Ratoeira, Celorico da Beira.


O local escolhido foi a praia fluvial de Ratoeira, junto ao Rio Mondego, por ser próxima de onde a ave tinha sido encontrada ferida e por reunir as condições necessárias para a espécie.


Antes da libertação foi realizada uma breve sessão de esclarecimento onde foram apresentadas as principais características da espécie e alguns aspectos relacionados com o seu comportamento.


A ave foi devolvida à Natureza pelas pessoas que a tinham encontrado ferida no início de 2013 e que a entregaram de imediato no CERVAS.


No momento do ingresso no centro o corvo-marinho apresentava uma fractura numa das asas, e após tratamento da lesão a ave foi mantida numa jaula que foi adaptada para responder às necessidades desta espécie aquática.


Foi a primeira vez que o CERVAS teve a oportunidade de devolver à Natureza um corvo-marinho, uma ave que é relativamente comum na região durante o Inverno, principalmente nas zonas próximas do Rio Mondego, mas que raramente ingressa em centros de recuperação no interior do país.


O CERVAS agradece de forma especial ao Nuno Ribeiro e família pela rápida recolha e entrega deste animal ferido, o que contribuiu decisivamente para o sucesso da recuperação, e ainda ao José Prata Reis pela cedência destas fotografias.

Devolução à Natureza de uma garça-real em Vila Franca das Naves


No dia 8 de Fevereiro de 2013 às 11:30 foi devolvida à Natureza uma garça-real (Ardea cinerea) em Vila Franca das Naves, Trancoso.



Esta acção foi presenciada por alguns habitantes locais, autoridades e ainda alunos e professores da escola EB1,2,3 de Vila Franca das Naves.



A garça tinha sido encontrada por habitantes locais, dentro de um tanque numa propriedade agrícola, que a recolheram e encaminharam para o CERVAS através do SEPNA-GNR de Pinhel.


A ave apresentava lesões numa das asas provavelmente causadas por colisão contra alguma estrutura. A recuperação consistiu em tratamento das lesões e repouso numa fase inicial, e finalmente um período de treino de voo numa jaula de grandes dimensões.


O local escolhido para a devolução à Natureza era próximo daquele onde a ave tinha sido encontrada, junto a campos agrícolas e uma linha de água.



O CERVAS agradece o interesse de todas as pessoas presentes e está disponível para a realização de futuras acções de sensibilização ambiental em Vila Franca das Naves, em cooperação com entidades locais.




Poderá encontrar mais informações sobre a garça-real aqui e aqui.

Associação ALDEIA / CERVAS participou na ExpoSerra 2013


Tal como em anos anteriores a Associação ALDEIA / CERVAS esteve presente na ExpoSerra 2013, em Gouveia.


Este evento decorreu entre 1 e 3 de Fevereiro de 2013 e foi organizado pela Câmara Municipal de Gouveia.


A ALDEIA / CERVAS dinamizou um espaço de divulgação do seu trabalho onde os participantes tiveram oportunidade de contactar com diverso material pedagógico relacionado com a fauna selvagem de Portugal.


O pavilhão onde decorreu a ExpoSerra foi visitado pela população local e visitantes de outras regiões de país, e cerca de 400 pessoas puderam conhecer o CERVAS durante os 3 dias do evento.


Todas as pessoas que entraram no espaço do CERVAS receberam informações sobre algumas das espécies de animais selvagens que existem em Portugal bem como as principais problemáticas de conservação que as afectam.


O trabalho da associação ALDEIA e do CERVAS foi também mencionado e os visitantes puderam também conhecê-lo de forma mais próxima através de apresentação de fotografias e videos do trabalho diário que é desenvolvido.


A ALDEIA / CERVAS agradece o convite da organização e mantém o interesse em participar em futuros eventos que permitam um contacto próximo e directo com a população.