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A mostrar mensagens de setembro, 2014

Campanha apadrinhamentos



O apadrinhamento de animais selvagens em recuperação no CERVAS consiste numa contribuição simbólica única e com a qual estará a contribuir de forma decisiva na melhoria das condições dos animais em recuperação neste centro.

Ao apadrinhar um animal terá a possibilidade de assistir à sua devolução à Natureza (se tal for possível no final do processo de recuperação) e receberá um certificado de apadrinhamento,(ver Modalidades do apadrinhamento).
O seu contacto será inserido na lista de divulgação do CERVAS para que possa receber informações sobre as próximas actividades em que poderá participar, tornando-se, desta forma, um membro activo na dinamização da recuperação de animais selvagens em Portugal.



Modalidades do apadrinhamento:


Apadrinhamento S = 50€
·      Certificado de apadrinhamento
·      Boletim informativo + foto da espécie apadrinhada
·      Visita para toda a família ao espaço CERVAS e à Casa da torre
·      Possibilidade de devolução à natureza de um animal da espécie apadrinhada

Apadrinhamento M = 60€
·      Certificado de apadrinhamento
·      Boletim informativo + foto da espécie apadrinhada
·      Visita para toda a família ao espaço CERVAS e à Casa da torre
·      Possibilidade de devolução à natureza de um animal da espécie apadrinhada
·      2 brindes merchandising CERVAS

Apadrinhamento L = 80€
·      Certificado de apadrinhamento
·      Boletim informativo + foto da espécie apadrinhada
·      Visita para toda a família ao espaço CERVAS e à Casa da torre
·      Possibilidade de devolução à natureza de um animal da espécie apadrinhada
·      2 brindes merchandising CERVAS
·      Oferta de uma saída de campo para toda a família (mínimo 2 horas) para observação de aves.



Conheça os outros projectos da ALDEIA!

Formas de pagamento:

CHEQUE: Em nome de Associação ALDEIA enviado para a morada: 
Associação ALDEIA/CERVAS
Avenida Bombeiros Voluntários, nº8
6290-520 Gouveia

TRANSFERÊNCIA*: IBAN: PT 50003503540003190733089 CGDIPTPL
(Caixa Geral de Depósitos de Gouveia, em nome de Acção, Liberdade, Desenvolvimento, Educação, Investigação, Ambiente) 

* Enviar comprovativo de transferência por correio para a morada acima indicada, ou por correio electrónico para cervas.pnse@gmail.com

OBRIGADA!

Devolução à Natureza de 3 esquilos-vermelhos em Ventosa, Vouzela


No dia 13 de Setembro de 2014 foram devolvidos à Natureza três esquilos-vermelhos (Sciurus vulgaris) em Ventosa, no concelho de Vouzela.


Estes três mamíferos estavam no seu ninho, quando a árvore onde este se encontrava foi cortada. As pessoas que estavam a realizar trabalhos florestais entregaram de imediato os animais no posto da GNR de Vouzela, ao cuidado do SEPNA de Viseu, que os encaminhou para o CERVAS.


No momento do ingresso não foram detectadas lesões mas como os animais ainda eram pequenas crias tiveram que ser alimentados à mão, com comida mole, durante alguns dias, tendo sido introduzidos gradualmente frutos secos na dieta.


O contacto com humanos foi reduzido ao mínimo indispensável e a partir do momento em que os três esquilos se alimentavam de forma independente passaram para instalações exteriores, com mais espaço e enriquecimento ambiental com troncos e abrigos, para poderem exercitar-se convenientemente.




A devolução à Natureza foi realizada num local próximo de onde os esquilos tinham sido encontrados, num pinhal onde os indícios de presença da espécie eram muito abundantes e o mais afastado possível de estradas movimentadas.



Espécie-do-mês de Setembro: Alcaravão




O alcaravão (Burhinus oedicnemus), também conhecido popularmente por galinha-do-mato e pirolé, é uma ave limícola de plumagem acastanhada e críptica, que faz com que seja facilmente confundida com a paisagem envolvente. As patas são amarelas, e o bico é amarelo com a ponta preta. O alcaravão possui também uns olhos caracteristicamente grandes e igualmente amarelos.
Em voo nota-se a ponta das asas pretas com dois pequenos quadrados brancos.



O alcaravão é uma ave essencialmente nocturna e discreta, sendo denunciada muitas vezes pelo seu chamamento assobiado característico, que se faz ouvir à noite ou ao crepúsculo. É uma ave que nidifica em pequeno número nas regiões do interior a norte do Tejo, e em maior número, embora fragmentada, do litoral à raia, a sul deste rio. 
O alcaravão vive em zonas abertas amplas e secas, com poucas ou nenhumas árvores, embora possa ser encontrado em zonas arborizadas desde que pouco densas. Esta espécie parece preferir terrenos incultos e dunas, habitando igualmente em áreas com cultivos de sequeiro, principalmente no inverno, alqueives, montados abertos ou com clareiras, salinas e sapais secos. Esta espécie é mais frequente no Alentejo interior onde predominam vastas áreas de habitat favorável.
Durante o inverno, os alcaravões surgem em bandos em áreas onde não nidificam ou onde só o fazem em pequeno número, sendo este comportamento bastante notório na zona Algarvia (estuário do Alvor e reserva de Castro Marim, na Ria Formosa), onde se juntam várias centenas de indivíduos. De resto a distribuição invernal desta espécie é ainda pouco conhecida.



O período de reprodução do alcaravão inicia-se em Abril e estende-se até Julho, onde o seu característico canto se faz ouvir, ao crepúsculo, nesta época. Sabe-se que a incubação desta espécie dura 24 a 26 dias e as crias começam a voar entre os 36 a 42 dias de idade, sendo possível que os alcaravões criem duas ninhadas por ano.


Quando em Julho termina a época de reprodução, os alcaravões começam a juntar-se em bandos e abandonam os territórios de nidificação. Os bandos formados, mantêm-se até Fevereiro ou maço, época em que se desagregam para formarem novos casais. Possivelmente grande parte dos casais que ocorrem em Portugal são sedentários, mas os seus movimentos não estão ainda bem estudados. Sabe-se que nalgumas regiões litorais, os alcaravões nidificantes desaparecem durante o inverno, enquanto noutras áreas são mais abundantes na estação fria. A população invernante inclui tanto indivíduos nacionais, como migradores provenientes da Europa Ocidental.

A dieta do alcaravão é constituída por invertebrados terrestres, capturados ao crepúsculo e durante a noite. Por vezes o alcaravão também pode ingerir pequenos vertebrados.



Sabia que…
O alcaravão parece estar em declínio no norte e no centro do território nacional? E que o mesmo parece estar a acontecer igualmente em toda a Europa Ocidental!

Bibliografia: 
Catry, P., Costa, H., Elias, G. & Matias, R. 2010. Aves de Portugal: Ornitologia do Território Continental. Assírio & Alvim, Lisboa. ISBN: 978-972-37-1494-4.

As crianças da "Escola Feliz" de Oliveira do Hospital visitaram o CERVAS.


No dia 10 de Setembro de 2014 o CERVAS recebeu a visita de crianças e educadores do projecto "Escola Feliz" promovido pelo Município de Oliveira do Hospital.



Esta actividade fez parte de um programa promovido pela ViVaVentura, que incluiu também uma visita ao Parque Ecológico de Gouveia, entre outras.


A primeira parte da visita consistiu numa apresentação das espécies selvagens protegidas que o CERVAS recebe mais frequentemente, complementada com informação sobre as principais causas de ingresso.


Algumas das principais mensagens transmitidas foram os procedimentos necessários quando se encontra um animal selvagem ferido, a problemática do cativeiro ilegal e o impacto ecológico das espécies de animais exóticos, como por exemplo as tartarugas, que muitas pessoas adquirem em lojas de animais e que por vezes fogem ou são libertadas intencionalmente na Natureza.


No final da visita foram devolvidas à Natureza duas gralhas-pretas (Corvus corone) que estavam em recuperação no CERVAS e que tinham sido resgatadas de situações de cativeiro ilegal.


O CERVAS agradece à ViVaVentura por mais esta oportunidade de divulgação do trabalho do centro e continua disponível para futuras acções de educação ambiental em parceria.

Devolução à Natureza de 1 mocho-galego em Fragosela de Baixo, Viseu.


No dia 6 de Setembro de 2014 foi devolvido à Natureza um mocho-galego (Athene noctua) em Fragosela de Baixo, Viseu.


Esta ave tinha sido encontrada no meio de uma estrada e recolhida por particulares que a encaminharam de imediato para o CERVAS através do SEPNA/GNR de Viseu.


No momento do ingresso no centro verificou-se que o mocho não apresentava lesões mas as penas ainda estavam em crescimento por isso o processo de recuperação consistiu em alimentação, socialização e treino de voo e caça em contacto com outros mochos-galegos de diferentes idades.


A devolução à Natureza foi realizada ao final da tarde num local próximo de onde o mocho-galego tinha sido encontrado, numa zona de floresta e campos agrícolas.


Devolução à Natureza de 1 águia-calçada no Enco(ue)ntro Ibérico Land Rover 2014 em Gouveia.


No dia 6 de Setembro de 2014 foi devolvida à Natureza uma águia-calçada (Aquila pennata) no Parque Senhora dos Verdes em Cativelos, Gouveia.


Esta acção, organizada em parceria com a ViVaVentura, decorreu durante o Enco(ue)ntro Ibérico Land Rover 2014 que se realizou entre 5 e 7 de Setembro, e envolveu participantes tal como já tinha ocorrido em edições anteriores do evento, em 2010 e 2012.


A águia-calçada tinha sido encontrada no chão quando ainda era uma pequena cria e tinha sido encaminhada para o CERVAS pelo ICNF.


No momento do ingresso no centro verificou-se que a águia não tinha lesões mas estava muito magra e as penas ainda estavam em crescimento.


O processo de recuperação consistiu em alimentação, socialização, treino de voo e musculação em contacto com outras águias-calçadas de diferentes idades.


A devolução à Natureza decorreu numa zona florestal junto de campos agrícolas onde esta espécie migratória ocorre com regularidade entre Abril e Outubro.


O CERVAS agradece à ViVaVentura e à organização do Encontro por mais esta oportunidade de divulgação do trabalho do centro e está disponível para futuras acções de educação ambiental.

Devolução à Natureza de 1 mocho-galego em Almeida


No dia 5 de Setembro de 2014 foi devolvido à Natureza um mocho-galego (Athene noctua) em Almeida.


Tal como tem acontecido em anos anteriores, no mesmo local, com outros mochos, este indivíduo juvenil tinha sido encontrado no chão, no recinto da Escola Dr. Casimiro Matias, e recolhido por funcionários que o encaminharam para o CERVAS através do SEPNA/GNR de Almeida.


No momento do ingresso no CERVAS verificou-se que o mocho não apresentava lesões e que ainda tinha a plumagem de voo em crescimento.


O processo de recuperação consistiu em alimentação e treino de voo e caça em contacto com outros mochos-galegos de diferentes idades.


A devolução à Natureza teve lugar no exterior do recinto da escola, junto a campos agrícolas, e foi realizada na presença de professores, funcionários e de um grupo de escuteiros de Almeida.


Devolução à Natureza de 1 alcaravão em Figueira de Castelo Rodrigo


No dia 5 de Setembro de 2014 foi devolvido à Natureza um alcaravão (Burhinus oedicnemus) em Figueira de Castelo Rodrigo.


Esta ave tinha sido encontrada debilitada e muito magra perto de Tondela e foi de imediato encaminhada para o CERVAS através do SEPNA/GNR de Santa Comba Dão.


O processo de recuperação consistiu em alimentação para recuperação da condição física, sempre com o cuidado de reduzir a manipulação ao mínimo indispensável devido ao facto de se tratar de uma espécie muito nervosa e pouco tolerante ao cativeiro.


Apesar da ave ter sido encontrada na zona de Tondela optou-se por não libertá-la novamente no mesmo local visto que essa zona está fora da área onde a espécie ocorre habitualmente. Provavelmente este indivíduo estava em dispersão e terá ido para zonas onde as condições não eram óptimas e essa pode ter sido a razão da má condição física que apresentava.


Após consulta de opinião de vários ornitólogos que conhecem bem a avifauna da região foi tomada a decisão de devolver o alcaravão à Natureza numa zona onde a espécie ocorre com maior regularidade e onde as condições do habitat são teoricamente mais adequadas à espécie, na zona de Figueira de Castelo Rodrigo, perto da barragem de Santa Maria de Aguiar.



Devolução à Natureza de 1 grifo em Almofala


No dia 5 de Setembro de 2014 foi devolvido à Natureza um grifo (Gyps fulvus) em Almofala, Figueira de Castelo Rodrigo.


Esta ave juvenil tinha sido recolhida pelo SEPNA/GNR de Pinhel após ter sido encontrada no chão, junto a um edifício dentro da cidade.


No momento do ingresso no CERVAS verificou-se que o grifo estava magro e apresentava uma ligeira claudicação de um dos membros posteriores, provavelmente devido a uma queda, segundo relatos de pessoas que o observaram antes de ter sido recolhido pelas autoridades.


O processo de recuperação consistiu em repouso para recuperação da lesão, alimentação e treino de voo para melhoria da condição física e capacidade de voo.


A devolução à Natureza foi realizada junto ao Santuário de Santo André das Arribas, onde a espécie é muito abundante.