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A mostrar mensagens de abril, 2011

Espécie do mês de Abril: Sapo-comum

Foto: Sapo-comum (Bufo bufo)
Autor: Vasco Flores Cruz

O sapo-comum – Bufo bufo – é o maior anuro da fauna portuguesa e mede entre 60 a 150 mm de comprimento, embora algumas fêmeas possam ultrapassar estes valores. É um sapo com um corpo robusto e uma cabeça grande de forma mais ou menos arredondada e com focinho curto. Este animal corpulento tem os olhos grandes, com a pupila horizontal e íris de cor acobreada ou avermelhada, ligeiramente pigmentada de escuro. Tem os membros relativamente curtos e robustos, com quatro dedos nos anteriores e cinco nos posteriores. (1)

O dimorfismo sexual nesta espécie é pouco acentuado, no entanto as fêmeas alcançam tamanhos corporais superiores aos dos machos. As larvas são pequenas e medem entre 15 a 30 mm. (1)

Foto: Larva de sapo-comum (Bufo bufo)
Autor: Vasco Flores Cruz


É uma espécie que apresenta uma distribuição muito vasta, encontrando-se em grande parte da Europa, Ásia e Noroeste de África (2). Existem três subespécies de Bufo bufo na Península Ibérica, sendo que em Portugal ocorre apenas a subespécie B.b. spinosus. Distribui-se de Norte a Sul do país de forma contínua e regular (3).


O sapo-comum tem o corpo coberto de verrugas bem evidentes, considerado repugnante por muitos, e tem uma cor uniformemente acastanhada. A sua má reputação deve-se talvez à secreção leitosa e irritante, produzida por duas glândulas parótidas (grandes e proeminentes) bem visíveis lateralmente da cabeça. Esta secreção funciona como defesa contra potenciais predadores. (2)



Apesar da sua infama reputação, este sapo é inofensivo e um precioso aliado do Homem, já que se alimenta de lesmas, lagartas e insectos, alguns dos quais verdadeiras pragas para a agricultura. (2)

O sapo-comum ocorre numa grande variedade de biótopos, uma vez que não apresenta grandes restrições ecológicas. Adapta-se a quase todos os climas e habitats, e pode ser observado em zonas húmidas ou secas, abertas ou com vegetação densa, em meios naturais, cultivados ou nas imediações de áreas habitadas, desde o nível do mar até aos 1870 m de altitude na Serra da Estrela(3). É também frequentemente encontrado em zonas urbanas (2).

É uma espécie que apresenta hábitos essencialmente crepusculares e nocturnos (1). Durante o dia utiliza como esconderijo fissuras existentes nos muros, buracos em troncos apodrecidos ou galerias por ele escavadas. Pode ser encontrado debaixo de pedras que também usa como refugio. (3)

Reproduz-se, normalmente, entre Novembro e Abril, período em que os adultos recorrem ás áreas aquáticas (1). Estas áreas de reprodução são em geral, calmas e moderadamente profundas, como por exemplo, cisternas, tanques, barragens, rios e ribeiros de águas de correntes fracas (3). Para chegarem à água os sapos realizam longas migrações, podendo percorrer vários quilómetros em busca do local ideal de reprodução, escolhendo sempre o mesmo ao longo dos anos (1).


Foto: Sapo-comum (Bufo bufo)
Autor: Vasco Flores Cruz


O amplexo (abraço apertado) faz parte do acasalamento do sapo-comum e de muitas outras espécies de anfíbios. Os machos dos anfíbios não têm pénis e portanto na maioria dos casos a fecundação é externa. Durante o acasalamento o macho coloca-se sobre a fêmea numa posição em que consiga fecundar os ovos à medida que a fêmea os vai pondo. Durante este processo abraça-a com toda a força para garantir a posição. Para se conseguirem manter nesta posição de amplexo, os machos de várias espécies, incluindo o sapo comum, desenvolvem rugosidades nos dedos. Estas rugosidades são úteis quando se pretende diferenciar os machos das fêmeas (4). As fêmeas podem depositar até 8000 ovos, distribuídos por cordões gelatinosos com vários metros de comprimentos. A maturidade sexual é atingida durante o terceiro ano de vida e normalmente podem viver até aos 7 – 10 anos, existindo registos que sugerem uma maior longevidade (1).

Foto: Ovos de sapo-comum (Bufo bufo)
Autor: Vasco Flores Cruz

Alimentam-se essencialmente de centopeias, escaravelhos, moscas, borboletas, lesmas, minhocas, podendo até predar outros anfíbios. As larvas alimentam-se principalmente de matéria vegetal. Os seus principais predadores são as cobras-de-água, as víboras, alguns mamíferos, como a lontra e o toirão, e diversas aves, entre as quais se destacam a águia-calçada, a águia-cobreira e os milhafres (1).

Um dos principais factores de mortalidade desta espécie é o atropelamento, na época de reprodução, quando realizam as migrações para os locais de postura.



Este animal ingressou no CERVAS vítima de atropelamento. O animal apresentava uma fractura na pata esquerda, em que o osso se encontrava completamente estilhaçado. O processo de recuperação deste animal consistiu na amputação da pata, e segundo alguma bibliografia estes animais conseguem sobreviver na natureza sem uma das patas anteriores, pelo que os técnicos do CERVAS devolveram este animal à natureza, junto ao Charco do CERVAS.

Para além disso a alteração ou destruição dos habitats onde vive e dos seus locais de reprodução (pela drenagem ou contaminação dos meios aquáticos, destruição da vegetação ribeirinha, silvicultura intensiva) esta a provocar um declínio generalizado das suas populações em grande parte da Península Ibérica e, em particular, nas zonas mais secas (2).

Outro dos factores que contribui para o seu declínio é a eutrofização dos charcos e albufeiras durante o Verão devido à pecuária intensiva, introdução de espécies exóticas e perseguição directa (2).

A conservação desta espécie depende, em larga medida, da conservação dos seus locais de reprodução (2).

(1) Almeida, N. F.; Almeida, P. F.; Gonçalves, H.; Sequeira, F.; Teixeira, J.; Almeida, F. F., 2001. Anfibios e Répteis de Portugal . Guias Fapas, Porto.
(2)Loureiro, A.; Almeida, N. F.; Carretero, M. A.; Paulo, O. S., 2008. Atlas dos Anfíbios e Répteis de Portugal. Instituto da Conservação da Natureza e Biodiversidade, I.P. - Lisboa
(3)Lesparre, D.; Crespo, E.. A Herpetofauna do Parque Natural da Serra da Estrela. CISE - Munícipio de Seia
(4) http://anfibioserepteis.blogspot.com/

Primeira Monitorização das Caixas-ninho 2011

O Projecto BARN do CERVAS/ALDEIA procedeu à primeira ronda de 2011 de monitorização das caixas-ninho para aves de rapina nocturnas colocadas em 2009/2010. Esta primeira ronda de monitorizações tinha como objectivos verificar o estado das caixas-ninho, encontrar vestígios de ocupação, quer por rapinas nocturnas quer por outras aves, e proceder à limpeza das mesmas.


Foram então monitorizadas as caixas-ninho de coruja-das-torres, mocho-d’orelhas e mocho-galego nos dias 28 Fevereiro, 14 e 16 de Abril, tendo-se verificado que para além da caixa-ninho do Convento de S. Francisco que foi ocupada em 2010 por coruja-das-torres, mais nenhuma caixa apresentava para já sinais de ocupação quer por aves de rapina nocturnas, quer por outras aves, desde a última monitorização. A título de curiosidade, das três caixas-ninho colocadas para mocho-d'orelhas, duas (uma no Parque da Sra. dos Verdes e outra em Vila Nova de Tazem) encontravam-se ocupadas por abelhas, sendo que no primeiro caso encontraram-se "favos de mel" e no segundo uma colmeia, tendo estes sido retirados de forma a aumentar a possibilidade das caixas serem ocupadas pelas espécies para as quais foram desenhadas.



Entretanto foi-nos possível verificar que a caixa-ninho do Convento de S. Francisco encontra-se novamente ocupada pela coruja-das-torres, esperando que este ano se possa verificar novamente um sucesso em termos de reprodução.


Agradecemos aos proprietários dos terrenos onde se encontram as caixas-ninho colocadas, aos B. V. de Vila Nova de Tazem e ao Parque Sra. dos Verdes / A.B.P.G. pela colaboração na monitorização das caixas-ninho.


14 e 15 de Abril de 2011: CERVAS no Acampamento na Quinta do Adamastor


Nos passados dias 14 e 15 de Abril, de quinta para sexta-feira, os alunos do 4º e 6º anos do Agrupamento de Escolas de Gouveia fizeram um acampamento na Quinta do Adamastor em Figueiró da Serra, organizado pelo Agrupamento de Escolas de Gouveia e pela empresa 'Salema & Merca'.

Entre outras entidades, o CERVAS foi uma das que dinamizou actividades para os alunos durante os dois dias de acampamento.

14 de Abril de 2011, Quinta-feira
14:00h - Educação ambiental para os alunos que participaram no acampamento
Quinta do Adamastor - Figueiró da Serra, Gouveia

Durante a tarde cerca de 90 crianças formaram oito equipas que passaram por vários ateliers dinamizados por diferentes entidades e que abordaram temas como o desporto, as artes e a natureza e ambiente.





Com recurso ao kit de Educação Ambiental, o CERVAS teve em exposição material biológico diverso com o qual foi possível mostrar às crianças qual o trabalho e objectivos de um centro de recuperação de animais selvagens e explicar-lhes algumas das características dos animais que lhes permitem ocupar diferentes nichos ecológicos.



Os alunos também tiveram oportunidade de ficar a conhecer algumas das causas de ingresso mais comuns de animais em centros de recuperação, aprenderam o que fazer se um dia encontrarem um animal selvagem ferido e, através de um jogo, eles próprios analisaram diferenças entre algumas espécies de aves de rapina e discutiram-nas com os colegas da equipa.



Foi uma tarde bem passada e em muito boa companhia onde as crianças puderam perceber alguns dos perigos com que os animais selvagens se deparam, e também conheceram um pouco melhor a fauna selvagem que os rodeia.

15 de Abril de 2011, Sexta-feira
16:30h - devolução à natureza de uma águia-calçada (Aquila pennata)
Quinta do Adamastor - Figueiró da Serra, Gouveia


Esta ave é uma fêmea adulta que ingressou no CERVAS em Julho de 2010. Foi encontrada por um particular e encaminhada para o CERVAS pelos vigilantes da natureza do PNSE - Parque Natural da Serra da Estrela. No momento do seu ingresso esta ave encontrava-se incapaz de voar e apresentava uma luxação na asa esquerda, lesões compatíveis com electrocussão. O seu processo de recuperação passou pelo tratamento dessas lesões, por uma alimentação adequada, em treinos de voo e de caça e no contacto com animais da mesma espécie.


Esta é uma espécie migratória estival, que passa em Portugal a época da Primavera e Verão que corresponde à sua época de reprodução, daí a sua devolução à natureza se realizar nesta altura do ano em que já é possível ver animais da mesma espécie a sobrevoar a serra da estrela. Além disso o local da libertação reúne as condições necessárias aos requisitos ecológicos desta espécie.



No momento de devolução à natureza desta ave estiveram presentes cerca de 120 pessoas, entre as quais se encontravam os alunos que participaram no acampamento e os seus pais, professores do AEGVA - Agrupamento de Escolas de Gouveia e a organização do evento. A ave foi baptizada de 'Adamastor' como forma simbólica de agradecimento aos proprietários da Quinta do Adamastor que tornaram possível a realização deste acampamento.




A equipa do CERVAS quer desde já agradecer ao agrupamento de escolas de Gouveia, em particular à Prof.ª Isabel e à Prof.ª Amélia, e à Quinta do Adamastor pelo convite para participar neste evento e pela simpatia com que nos receberam.

Saída de Campo: Workshop de Micologia

Gouveia
14 de Maio de 2011


Com a chegada da Primavera, chega também uma das melhores épocas para a observação e colheita de cogumelos silvestres. Para aproveitar este facto a Associação ALDEIA, decidiu organizar mais uma actividade micológica no Parque Natural da Serra da Estrela, Gouveia. Desta vez irá ter lugar uma saída de campo, de um dia, para identificação e colheita de cogumelos silvestres. Organizada em moldes ligeiramente diferentes dos cursos relacionados com esta temática, esta saída de campo terá uma forte componente de campo, na qual os participantes poderão desfrutar de um dos melhores recursos que a natureza dispõe.


Preços:
Até 9 de Maio:
· Sócios da ALDEIA: 35€;

Após 9 de Maio:
· Sócios da ALDEIA: 45€;


Contactos:
CERVAS
Correio electrónico: cervas.pnse@gmail.com
Tel.: 962714492


Mais INFORMAÇÕES e INSCRIÇÕES em www.aldeia.org

Curso de Identificação, Biologia e Conservação de Aves de Rapina Nocturnas, 2.ª Ed.

Gouveia
20 a 22 de Maio de 2011


As aves de rapina nocturnas são um grupo de aves que despertam sentimentos bastante contraditórios. Se por um lado, são associadas a mitos e maus presságios o que leva a uma injusta perseguição destas aves, por outro lado, algumas pessoas associam-nas a bons presságios e reconhecem a sua elevada importância na agricultura, sendo importantes aliados no combate a pragas de roedores e insectos.

Após uma primeira edição em 2010, o Projecto BARN do CERVAS/ALDEIA volta a organizar o Curso de Identificação, Biologia e Conservação de Aves de Rapina Nocturnas, com o objectivo de continuar a consciencializar a comunidade em geral e a científica em particular para a importância de ampliar o conhecimento destas espécies, promovendo a conservação das mesmas.


Preços:

Até 13 de Maio:
· Sócios da ALDEIA: 45€;
· Não sócios: 55€;

Após 13 de Maio:
· Sócios da ALDEIA: 55€;
· Não sócios: 65€;


Possibilidade de Acantonamento GRATUITO!!!
(Mais informações aqui)


Contactos:
Projecto BARN
Correio electrónico: projectobarn@gmail.com
Tel.: 912919174 | 934811361 | 917506924

CERVAS
Correio electrónico: cervas.pnse@gmail.com
Tel.: 962714492


Mais INFORMAÇÕES e INSCRIÇÕES em www.aldeia.org

07 de Abril de 2011: CERVAS recebe alunos da Escola Secundária de Almeida Garret de Vila Nova de Gaia

No passado dia 7 de Abril, quinta-feira, os técnicos do CERVAS dinamizaram actividades para os 55 alunos e professores de duas turmas da Escola Secundária de Almeida Garret de Vila Nova de Gaia. Esta actividade foi organizada entre o CERVAS e o AREA - Alerta e Recuperação de Ecossistemas Ameaçados (área de projecto do 12ºG da Escola Secundária Almeida Garret que pretende abordar temas como o Tráfico de Animais Exóticos e Consequências da sua Invasão nos Ecossistemas Endémicos Portugueses).


Os alunos foram recebidos no auditório da Biblioteca Municipal Vergílio Ferreira em Gouveia, onde lhes foi introduzido o trabalho realizado no CERVAS no âmbito da recuperação de fauna selvagem e da educação e sensibilização ambiental para a conservação da natureza.


Após esta pequena introdução mais teórica o grupo dirigiu-se para o Curral do Negro onde se realizou um pequeno passeio de interpretação da flora e fauna do bosque do Curral do Negro. O grupo foi dividido em dois e com o auxílio dos técnicos do CERVAS foi possível identificar algumas espécies e perceber a importância da biodiversidade nos ecossistemas.





Os alunos almoçaram no Curral do Negro e depois foram visitar o CERVAS onde puderam ficar a conhecer as diferentes estruturas de recuperação e o funcionamento do centro.


No final os alunos do grupo AREA efectuaram um apadrinhamento com dinheiro que angariaram através da venda de bonecos manufacturados por eles.


A equipa do CERVAS quer agradecer ao Grupo AREA, mais concretamente a Inês Proença, Cristina Ramos, Daniel Pinhel, Joana Vieira e Pedro Gonçalo o empenho e interesse demonstrados na realização desta actividade.

O CERVAS também agradece à Câmara Municipal de Gouveia a cedência do auditório da biblioteca municipal de Gouveia.

Campanha de Apadrinhamentos Primavera/Verão '11

Campanha de Apadrinhamento de Animais Selvagens em recuperação no CERVAS e de Caixas-ninho
Com o início da época Primavera/Verão os centros de recuperação de fauna selvagem registam um aumento muito significativo no número de ingressos de animais silvestres com necessidades de tratamento, tendo em vista a sua devolução à natureza. Os casos de crias que chegam a este centro constituem uma grande percentagem destes novos ingressos, sendo a sua recuperação um processo demorado e complexo. Para além disso, a recuperação destes animais envolve quase sempre a necessidade de cuidados muito frequentes e não são raros os casos em que, devido às necessidades próprias de cada espécie, é necessário um tipo de alimentação específico que tornam este processo altamente dispendioso. Ao longo destes últimos anos, os fundos angariados através destas campanhas de apadrinhamento têm permitido o melhoramento das estruturas de recuperação que se encontram no centro, o que tem permitido um aumento da capacidade de resposta deste centro aos inúmeros ingressos que se registam e que têm vindo a aumentar ao longo dos anos. Após a construção de 4 novas jaulas de recuperação, foram construídos entretanto dois pequenos túneis de voo que permitem exercitar espécies de menores dimensões e que se encontram na fase final da recuperação. Sendo assim, e em parte pelo melhoramento das estruturas, em 2010 o CERVAS atingiu a que foi até então a melhor taxa de recuperação deste centro desde que se encontra sob a gestão da Associação ALDEIA, 58% dos animais que ingressaram vivos foram devolvidos à natureza. O apadrinhamento de animais selvagens em recuperação no CERVAS consiste numa contribuição simbólica única e com a qual estará a contribuir de forma decisiva na melhoria das condições dos animais em recuperação neste centro. Ao apadrinhar um animal terá a possibilidade de assistir à sua devolução à Natureza (se tal for possível no final do processo de recuperação) e receberá um certificado de apadrinhamento. Poderá também solicitar informações e fotos do animal apadrinhado. O seu contacto será inserido na lista de divulgação do CERVAS para que possa receber informações sobre as próximas actividades em que poderá participar, tornando-se, desta forma, um membro activo na dinamização da recuperação de animais selvagens em Portugal. Espécies de animais em recuperação no CERVAS: a) Com uma contribuição mínima de 15€
Coruja-do-mato (Strix aluco); Coruja-das-torres (Tyto alba); Mocho-d'orelhas (Otus scops); Milhafre-preto (Milvus migrans); Águia-de-asa-redonda (Buteo buteo); Águia-calçada (Aquila pennata); Tartaranhão-ruivo-dos-pauis (Circus aeruginosus); Peneireiro-vulgar (Falco tinnunculus); Ógea (Falco subbuteo); Cegonha-branca (Ciconia ciconia); Andorinha-das-rochas (Ptyonoprogne rupestris); Andorinhão-preto (Apus apus); Melro (Turdus merula); Galinha-d'água (Gallinula chloropus); Gaivota-de-patas-amarelas (Larus michaelis)
b) Com uma contribuição mínima de 25€ Bufo-real (Bubo bubo) Em alternativa ao apadrinhamento de um animal selvagem em recuperação, poderá também optar por apadrinhar uma caixa-ninho! No âmbito do Projecto BARN do CERVAS foram já colocadas algumas caixas-ninho de mocho-d’orelhas (Otus scops), mocho-galego (Athene noctua) e coruja-das-torres (Tyto alba), as quais poderá também apadrinhar. A colocação de caixas-ninho para as aves de rapina nocturnas irá potenciar a reprodução e fixação destas espécies, uma vez que estas não constroem ninhos, mas sim ocupam cavidades de árvores e de construções humanas (torres de igrejas, celeiros, casas abandonadas, etc.), que são cada vez mais raros devido à pressão humana. Ao ser padrinho/madrinha de uma caixa-ninho estará a apoiar não só a conservação destas espécies como todo o processo de acompanhamento e manutenção das caixas já colocadas e ainda a construção e colocação de novas caixas-ninho. Poderá apadrinhar caixas-ninho de mocho-d’orelhas, mocho-galego ou coruja-das-torres, sendo que para além de um certificado, receberá informações sobre a caixa-ninho (ocupação, postura, nascimento das crias, etc), fotos da caixa, do local envolvente e, se possível, dos indivíduos que estão a ocupar. O apadrinhamento de uma caixa-ninho (independentemente da espécie) tem um custo de 20€. Nota: os valores indicados referem-se a apadrinhamento individual/particular. Caso pretenda ceder apoios através de uma instituição / empresa, os valores mínimos serão de 250€ para qualquer espécie indicada anteriormente (podendo ser deduzidos no IRS ao abrigo da lei do mecenato ambiental). Para descarregar a ficha de apadrinhamento clique aqui.
Consulte aqui o relatório de actividades do CERVAS no ano 2010.
Conheça os outros projectos da ALDEIA!
Além da possibilidade de apadrinhamento de animais, apresentamos também a campanha de apadrinhamento de projectos para 2011, para empresas ou particulares que queiram contribuir para a evolução do trabalho a desenvolver a partir do CERVAS: - BARN - Conservação e estudo da distribuição e ecologia de aves de rapina nocturnas do concelho de Gouveia; - Treino de voo e Musculação de Aves Pré-Libertação; - Enriquecimento ambiental no CERVAS; - Distribuição e prevalência de hemoparasitas de aves selvagens; - Mapeamento dos ingressos do CERVAS; - A influência do abandono agrícola na avifauna da Serra da Estrela; - Educação Ambiental – oficinas e produção de material pedagógico. Contactos CERVAS E-mail:cervas.pnse@gmail.com Tel: 962714492 (CERVAS)/ 238492411 (PNSE Gouveia) Modos de pagamento: - CHEQUE: Em nome de Associação ALDEIA enviado juntamente com a ficha de inscrição para: CERVAS – Centro de Ecologia, Recuperação e Vigilância de Animais Selvagens,  Associação ALDEIA/CERVAS, 
Avenida Bombeiros Voluntários, nº8, 6290-520 Gouveia.
TRANSFERÊNCIA*: NIB: 003503540003190733089 (Caixa Geral de Depósitos de Gouveia) * Enviar comprovativo de transferência por correio para a morada acima indicada ou por correio electrónico para cervas.pnse@gmail.com

Oficina no Parque Biológico de Vinhais

Na passada quinta-feira, dia 7 de Abril de 2011, o Projecto BARN do CERVAS/ALDEIA dinamizou, uma oficina de construção de caixas-ninho para aves de rapina nocturnas, no âmbito de uma acção de educação ambiental organizada pelo Parque Biológico de Vinhais (PBV).



Para esta oficina escolheu-se construir uma caixa-ninho de exterior para coruja-das-torres (Tyto alba), que será posteriormente colocada nas instalações do PBV, local onde decorreu esta actividade. A oficina contou com a participação de 20 alunos do Agrupamento de Escolas de Vinhais, num total de cerca de 70 alunos envolvidos nesta acção de educação ambiental.

Visita do CERVAS aos Jardins de Infância de Melo, Folgosinho, Arcozelo e Moimenta da Serra

No âmbito do estágio curricular Compreender e Abraçar a Natureza, já conhecido pelos seguidores do blog, no dia 29 de Março o CERVAS visitou os Jardins de Infância de Melo e Folgosinho, e no dia 4 de Abril foi até Arcozelo e Moimenta da Serra.

Como os meninos das EB1, estes alunos também representaram um teatro no qual simularam todo o processo de recuperação de um animal selvagem ferido. Para além do teatro ainda dançaram, imitaram animais selvagens e pintaram imagens distinguindo animais domésticos de animais selvagens.

´Jardim Infância de Melo


Jardim Infância de Folgosinho


Jardim de Infância de Moimenta da Serra


Jardim Infância de Arcozelo

Estas foram sessões muito dinâmicas e divertidas nas quais os alunos com idades entre os 3 e os 6 anos aprenderam qual o trabalho feito no CERVAS e entenderam a diferença entre animais selvagens e animais domésticos.