Espécie do mês de Março: Milhafre-preto
O milhafre-preto (Milvus migrans) quando adulto apresenta uma plumagem castanho escuro uniforme por todo o corpo, enquanto que os juvenis possuem um sarapintado em forma de gota no peito, mas que à distância é insignificante. Comparativamente ao milhafre-real (Milvus milvus), o milhafre-preto não apresenta as "janelas" claras debaixo da asa, e a cauda demonstra ser mais curta e com uma forma furcada menos pronunciada, sendo características que permitem identificar a espécie em voo e distingui-la do seu congénere milhafre-real.
O milhafre-preto distribui-se de norte a sul do país, estando ausente de grande parte do Minho, do Douro Litoral, da Estremadura e do Algarve.
Pode ser visto num vasto leque de biótipos, como em zonas florestais pouco densas e terrenos abertos ocupados com pastagens ou cultivos, sendo igualmente associado a zonas húmidas como paúis, arrozais, barragens e rios. É visto também em cidades e aterros sanitários já que come também carne putrefacta e lixo.
Os milhafres-pretos que nidificam em Portugal passam o Inverno em África, sendo por isso considerada uma espécie estival. Abandonam o território continental em meados de Julho estendendo-se até Setembro, regressando ao nosso país em meados de Fevereiro-Março.
Pode ser visto num vasto leque de biótipos, como em zonas florestais pouco densas e terrenos abertos ocupados com pastagens ou cultivos, sendo igualmente associado a zonas húmidas como paúis, arrozais, barragens e rios. É visto também em cidades e aterros sanitários já que come também carne putrefacta e lixo.
Os milhafres-pretos que nidificam em Portugal passam o Inverno em África, sendo por isso considerada uma espécie estival. Abandonam o território continental em meados de Julho estendendo-se até Setembro, regressando ao nosso país em meados de Fevereiro-Março.
A alimentação do milhafre-preto é muito variada e inclui tanto presas vivas como restos de animais mortos (sendo frequente avistá-la a patrulhar as estradas tirando partido de animais mortos por atropelamento). Alimenta-se de pequenos peixes, crustáceos, répteis, anfíbios e mamíferos como o coelho-bravo.
Os milhafres-pretos fazem os seus ninhos em árvores junto à parte superior da copa, podendo ser reutilizados ano após ano ou construídos de raiz.
As posturas são constituídas por 2 ou 3 ovos, durando o período de incubação 26-28 dias e as crias abandonam o ninho aos 42 dias.
As posturas são constituídas por 2 ou 3 ovos, durando o período de incubação 26-28 dias e as crias abandonam o ninho aos 42 dias.
Bibliografia
(1) Bruun B., Svensson H. 2002. Aves de Portugal e Europa. Guias FAPAS. ISNB:972-95951-0-0
(2) Catry, P., Costa, H., Elias, G. & Matias, R. 2010. Aves de Portugal: Ornitologia do Território Continental. Assírio & Alvim, Lisboa. ISBN: 978-972-37-1494-4.
(1) Bruun B., Svensson H. 2002. Aves de Portugal e Europa. Guias FAPAS. ISNB:972-95951-0-0
(2) Catry, P., Costa, H., Elias, G. & Matias, R. 2010. Aves de Portugal: Ornitologia do Território Continental. Assírio & Alvim, Lisboa. ISBN: 978-972-37-1494-4.
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