Espécie do mês de Maio: Tritão-de-ventre-laranja
O tritão-de-ventre-laranja (Lissotriton boscai) é um endemismo ibérico, com uma distribuição limitada ao nosso país e à região centro e oeste de Espanha.
Os indivíduos adultos atingem um tamanho máximo de 10 cm, sendo os machos mais pequenos do que as fêmeas. Os animais apresentam o dorso com uma coloração distinta de indivíduo para indivíduo e que pode variar entre amarela-acastanhada pálida, esverdeada ou ainda em tons castanhos-acinzentados. O dorso pode apresentar também manchas negras, que podem ser de diferentes dimensões, bem como uma risca pálida, numa posição lateral e paralela à linha da coluna vertebral.
O ventre tem uma coloração intensa cor-de-laranja (facto que deu origem ao seu nome comum), sendo rodeado por manchas negras, que se dispõem de forma mais ou menos paralela.
Distingue-se facilmente das restantes espécies de tritão existentes em Portugal, sendo mais pequeno que o tritão-marmoreado (Triturus marmoratus) e por apresentar coloração bastante diferente (o tritão-marmoreado tem uma coloração em tons verdes, com manchas negras). No caso do tritão-de-patas-espalmadas (Lissotriton helveticus), os indivíduos desta espécie apresentam uma coloração amarela bastante discreta no ventre.
Encontra-se numa grande variedade de habitats, como prados, zonas de bosque e campos agrícolas, mas sempre associado à água, podendo encontrar-se em reservatórios. Os tritões-de-ventre-laranja possuem uma fase aquática, durante o período de reprodução e uma fase terrestre, fora desta. É uma animal com actividade essencialmente nocturna, ainda que no período de reprodução possa ser visto em actividade durante o dia. Durante a fase aquática alimentam-se de insectos e vermes presentes neste meio, ao passo que durante a fase terrestre se alimentam essencialmente de pequenos invertebrados moles, como lesmas e minhocas.
De acordo com o ICNB, no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, esta espécie apresenta um estatuto de conservação “Pouco Preocupante”. Os principais factores de ameaça a esta espécie são a perda e degradação do seu habitat, seja por destruição de antigos charcos e tanques usados para a reprodução, seja pela poluição das massas de água. Para além disso sofrem com a presença de espécies invasoras, nomeadamente com o lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii), uma vez os animais desta espécie atingem frequentemente densidades muito elevadas e são predadores de anfíbios. Adicionalmente, as alterações climáticas e a disseminação de agentes infecciosos como o fungo cítrico também contribuem para a redução dos efectivos da espécie, ainda que a magnitude do impacto destes factores ainda não seja totalmente conhecida.
No CERVAS existe uma pequena charca, criada para potenciar a ocorrência natural de anfíbios, sendo também aproveitado para a realização de acções de educação ambiental.
Os indivíduos adultos atingem um tamanho máximo de 10 cm, sendo os machos mais pequenos do que as fêmeas. Os animais apresentam o dorso com uma coloração distinta de indivíduo para indivíduo e que pode variar entre amarela-acastanhada pálida, esverdeada ou ainda em tons castanhos-acinzentados. O dorso pode apresentar também manchas negras, que podem ser de diferentes dimensões, bem como uma risca pálida, numa posição lateral e paralela à linha da coluna vertebral.
O ventre tem uma coloração intensa cor-de-laranja (facto que deu origem ao seu nome comum), sendo rodeado por manchas negras, que se dispõem de forma mais ou menos paralela.
Distingue-se facilmente das restantes espécies de tritão existentes em Portugal, sendo mais pequeno que o tritão-marmoreado (Triturus marmoratus) e por apresentar coloração bastante diferente (o tritão-marmoreado tem uma coloração em tons verdes, com manchas negras). No caso do tritão-de-patas-espalmadas (Lissotriton helveticus), os indivíduos desta espécie apresentam uma coloração amarela bastante discreta no ventre.
Encontra-se numa grande variedade de habitats, como prados, zonas de bosque e campos agrícolas, mas sempre associado à água, podendo encontrar-se em reservatórios. Os tritões-de-ventre-laranja possuem uma fase aquática, durante o período de reprodução e uma fase terrestre, fora desta. É uma animal com actividade essencialmente nocturna, ainda que no período de reprodução possa ser visto em actividade durante o dia. Durante a fase aquática alimentam-se de insectos e vermes presentes neste meio, ao passo que durante a fase terrestre se alimentam essencialmente de pequenos invertebrados moles, como lesmas e minhocas.
De acordo com o ICNB, no Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, esta espécie apresenta um estatuto de conservação “Pouco Preocupante”. Os principais factores de ameaça a esta espécie são a perda e degradação do seu habitat, seja por destruição de antigos charcos e tanques usados para a reprodução, seja pela poluição das massas de água. Para além disso sofrem com a presença de espécies invasoras, nomeadamente com o lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii), uma vez os animais desta espécie atingem frequentemente densidades muito elevadas e são predadores de anfíbios. Adicionalmente, as alterações climáticas e a disseminação de agentes infecciosos como o fungo cítrico também contribuem para a redução dos efectivos da espécie, ainda que a magnitude do impacto destes factores ainda não seja totalmente conhecida.
No CERVAS existe uma pequena charca, criada para potenciar a ocorrência natural de anfíbios, sendo também aproveitado para a realização de acções de educação ambiental.