Espécie do mês de Fevereiro: Gavião
O gavião (Accipiter nisus) é uma ave de rapina bastante comum em bosques densos e terrenos abertos com pequenos matagais.
O macho adulto de gavião é de um azul carregado e sem brilho no dorso e possui barras horizontais finas amarelo-avermelhadas por baixo, já a fêmea é muito maior que o macho, aproximando-se em termos de tamanho, ao macho de Açor, embora seja mais esbelta, leve e com a cauda mais comprida. Apresenta um dorso castanho esbatido e barras horizontais finas escuras por baixo. O juvenil de gavião é semelhante à fêmea, embora de um castanho mais vivo por cima e barras menos abundantes e mais grossas por baixo sendo o peito quase sarapintado.
O macho adulto de gavião é de um azul carregado e sem brilho no dorso e possui barras horizontais finas amarelo-avermelhadas por baixo, já a fêmea é muito maior que o macho, aproximando-se em termos de tamanho, ao macho de Açor, embora seja mais esbelta, leve e com a cauda mais comprida. Apresenta um dorso castanho esbatido e barras horizontais finas escuras por baixo. O juvenil de gavião é semelhante à fêmea, embora de um castanho mais vivo por cima e barras menos abundantes e mais grossas por baixo sendo o peito quase sarapintado.
O gavião habita sobretudo a metade norte do país sendo comum em algumas regiões, ao contrário do que acontece no resto do território onde é menos abundante e possui uma distribuição mais fragmentada. É uma espécie típica de paisagens em mosaico ou de orlas florestais com um misto de bosques, zonas agrícolas e matos.
A alimentação do gavião é à base, quase exclusivamente, de aves.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghgFwq5BM-otZOiqAk3dafS3Rud3digvaFNHymcROsrXIL2ngpVOXd2J2goRbzrqsz8V_A9VqxagGBMVYjdeFqCuQZckDnDY10qvBhnZalspw7rooqW7ATQ4uRqc85acnsi_gfzC3TuNE/s320/DSC_0352.JPG)
A alimentação do gavião é à base, quase exclusivamente, de aves.
Os gaviões fazem os seus ninhos em árvores, sendo as coníferas as favorecidas quando disponíveis. As posturas são compostas por 4 a 6 ovos durando a incubação 33-35 dias. As crias ficam aptas a voar por volta dos 24-30 dias, tornando-se independentes só passados 20-30.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL2ZJB30BMJMjW7TEBq0EqM9xfNBpDynQvTWbJ3Iv-YzxnxAxT_Id_fUAY1UQkygpdAsHAfl3NE_pYnZAfYthHFZ2K7pa-f7xnJDN3fylfXVXesty8KYkMrmzjWD32YD_pKtQ0M9oEIEo/s320/Anis_01.jpg)
Pouco se sabe a respeito do comportamento migratório e dispersivo desta espécie a nível nacional, embora seja certo que muitas áreas de criação se mantêm ocupadas todo o ano e que alguns gaviões provenientes do centro e norte da Europa ocorrem no nosso país quer na época da migração, quer durante o inverno.
Bibliografia
(1) Bruun B., Svensson H. 2002. Aves de Portugal e Europa. Guias FAPAS. ISNB:972-95951-0-0
(2) Catry, P., Costa, H., Elias, G. & Matias, R. 2010. Aves de Portugal: Ornitologia do Território Continental. Assírio & Alvim, Lisboa. ISBN: 978-972-37-1494-4.
(1) Bruun B., Svensson H. 2002. Aves de Portugal e Europa. Guias FAPAS. ISNB:972-95951-0-0
(2) Catry, P., Costa, H., Elias, G. & Matias, R. 2010. Aves de Portugal: Ornitologia do Território Continental. Assírio & Alvim, Lisboa. ISBN: 978-972-37-1494-4.
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