Espécie do mês de Janeiro: Gaivota-de-patas-amarelas
A gaivota-de-patas-amarelas (Larus michaelis) é uma ave grande com patas e bico amarelos, dorso e asas prateadas com pontas pretas e manchas brancas. Os imaturos de 1º ano são castanhos e quase indistinguíveis das gaivotas-d'asa-escura, e os de 2º e 3º ano já é visível o dorso prateado (1).
Esta espécie é comum durante todo o ano ao longo do litoral, especialmente em praias, portos e na costa rochosa, sendo quase estritamente costeira, verificando-se que nos estuários a sua presença é menos abundante, ao contrário da gaivota-d'asa-escura. No interior do pais a sua presença é extremamente rara, sendo de referir a sua recente colonização na barragem do Alto Rabagão (1).
Nidifica colonialmente e isoladamente ao longo da orla costeira (sobretudo no Cabo Carvoeiro). As Berlengas e a Costa Algarvia são os locais onde se encontram as maiores densidades desta espécie.
A gaivota-de-patas-amarelas normalmente escolhe locais para nidificar como ilhas, ilhéus, falésias com plataformas ou zonas pouco escarpadas, iniciando a maioria das posturas no mês de Maio, e as últimas posturas no mês de Junho. A incubação demora entre 28-29 dias, eclodindo as crias em meados ou finais de Maio, podendo igualmente verificar-se a presença de crias em Julho (2).
As aves nidificantes nas colónias das Berlengas são sedentárias embora haja movimentos dispersivos. Alguns indivíduos podem afastar-se para distancias consideráveis do seu local de nascimento para norte ou sul da costa Atlântica (2).
A gaivota-de-patas-amarelas normalmente escolhe locais para nidificar como ilhas, ilhéus, falésias com plataformas ou zonas pouco escarpadas, iniciando a maioria das posturas no mês de Maio, e as últimas posturas no mês de Junho. A incubação demora entre 28-29 dias, eclodindo as crias em meados ou finais de Maio, podendo igualmente verificar-se a presença de crias em Julho (2).
As aves nidificantes nas colónias das Berlengas são sedentárias embora haja movimentos dispersivos. Alguns indivíduos podem afastar-se para distancias consideráveis do seu local de nascimento para norte ou sul da costa Atlântica (2).
Foto: T. Valkenburg
São bastante versáteis no que diz respeito à alimentação, sendo uma parte importante obtida em aterros sanitários ou em saídas de esgotos e pelas embarcações de pesca, onde aproveitam o peixe rejeitado. Apesar disso as gaivotas também pescam com bastante frequência (2).
Foto: T. Valkenburg
Bibliografia
(1) http://www.avesdeportugal.info/larmic.html
(2) Catry, P., Costa, H., Elias, G. & Matias, R. 2010. Aves de Portugal: Ornitologia do Território Continental. Assírio & Alvim, Lisboa. ISBN: 978-972-37-1494-4.
(1) http://www.avesdeportugal.info/larmic.html
(2) Catry, P., Costa, H., Elias, G. & Matias, R. 2010. Aves de Portugal: Ornitologia do Território Continental. Assírio & Alvim, Lisboa. ISBN: 978-972-37-1494-4.
Comentários
Moro na costa e nunca tinha visto semelhante comportamento motivado, talvez, por esse meu vizinho possuir dois gatos e o casal de gaivotas partilhar da comida que é servida aos felinos.
Interessante que estes não hostilizam os emplumados, antes compartilham as refeições com eles.