Espécie do mês de Fevereiro: Morcego-hortelão
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O morcego-hortelão (Eptesicus serotinus) é um dos maiores morcegos existentes na Europa (2;4). Esta espécie distingue-se dos demais morcegos pela sua pelagem densa e longa, castanho-escura e com as extremidades do pêlo em tons dourados. O ventre é ligeiramente mais claro fazendo um forte contraste com o focinho preto e membranas-alares castanho-escuras. As orelhas pretas, são pequenas e triangulares com 5 pregas transversais no rebordo externo, terminando um pouco antes da boca. O trago é rombo e ocupa 1/3 do comprimento da orelha, sendo o rebordo côncavo à frente e convexo atrás (1).
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Este morcego é facilmente encontrado em ambientes urbanos e rurais, parques pouco arborizados e prados. Faz colónias em edifícios, árvores ocas e em fendas nas paredes, onde se abriga durante todo o ano (1;2), podendo partilhar os abrigos com outros morcegos do género Pipistrellus e/ou Plecotus (1;2). Estes abrigos na época de reprodução podem conter cerca de 10-50 fêmeas, que dispersam no inicio de Setembro (1;2). Os machos adultos normalmente são solitários ou formam pequenos grupos (1;2). Geralmente é uma espécie sedentária migrando apenas acidentalmente (o maior movimento registado na Europa é de 330 km.) (1;2;3).
Os morcegos-hortelões surgem logo ao anoitecer com voos lentos e irregulares (1;2), realizando mergulhos rápidos a 10m do solo para caçar insectos (mariposas, moscas e inclusive escaravelhos) (1). Durante o inverno reduz a sua actividade entrando mesmo em hibernação no final de Novembro até Março/Abril, embora nas noites mais quentes de inverno possa sair dos abrigos para caçar (1;2).
Os morcegos-hortelões surgem logo ao anoitecer com voos lentos e irregulares (1;2), realizando mergulhos rápidos a 10m do solo para caçar insectos (mariposas, moscas e inclusive escaravelhos) (1). Durante o inverno reduz a sua actividade entrando mesmo em hibernação no final de Novembro até Março/Abril, embora nas noites mais quentes de inverno possa sair dos abrigos para caçar (1;2).
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Estes animais ficam sexualmente maduros no seu primeiro ano de vida ocorrendo a época de acasalamento em Setembro-Outubro. O acto de acasalamento pode durar várias horas (1;2). As crias nascem entre a segunda metade do mês de Junho e Agosto, sendo normalmente só uma cria por fêmea e uma ninhada por ano (1;2;3). As crias fazem o primeiro voo às 3 semanas e alimentam-se sozinhas às 6, dispersando no final de Agosto (1;2). A longevidade máxima registada é de 24 anos na natureza (2) sendo apenas de 3 anos em cativeiro (3).
As principais ameaças são a perda de habitat, perturbação/destruição dos abrigos e uso indiscriminado de pesticidas que não só diminuem a abundância de presas como também contaminam o alimento e a água que ingerem (1;2). Os principais predadores deste mamífero na natureza são as corujas, embora o seu impacto sobre esta espécie seja reduzido (3). Os morcegos não ingressam com muita frequência nos centros de recuperação, e no caso do CERVAS há apenas 3 registos, relacionados com debilidade, trauma e abandono precoce do abrigo.
As principais ameaças são a perda de habitat, perturbação/destruição dos abrigos e uso indiscriminado de pesticidas que não só diminuem a abundância de presas como também contaminam o alimento e a água que ingerem (1;2). Os principais predadores deste mamífero na natureza são as corujas, embora o seu impacto sobre esta espécie seja reduzido (3). Os morcegos não ingressam com muita frequência nos centros de recuperação, e no caso do CERVAS há apenas 3 registos, relacionados com debilidade, trauma e abandono precoce do abrigo.
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No Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal, o estatuto de conservação desta espécie é pouco preocupante e consta do anexo II da convenção de Berna (espécies da fauna estritamente protegidas) (4).
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Bibliografia:
(1) MacDonald, D., Barret, P., 1993. Mamíferos de Portugal e Europa. Guias FAPAS, Porto;
(2) Dietz, Christian; Helversen, von Otto & Nill, Dietmar, 2009. Bats Of Britain, Europe & Northwest Africa, A & C Black, Londres
(3) Wildlife information network (disponível em: http://wildlife1.wildlifeinformation.org/s/0MChiropter/Vespertilionidae/Eptesicus/Eptesicus_serotinus/Eptesicus_serotinus.html, acedido a última vez a 27-01-2010)
(4) ICNB (disponível em: http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007/, acedido a última vez a 27.01.2010)
(1) MacDonald, D., Barret, P., 1993. Mamíferos de Portugal e Europa. Guias FAPAS, Porto;
(2) Dietz, Christian; Helversen, von Otto & Nill, Dietmar, 2009. Bats Of Britain, Europe & Northwest Africa, A & C Black, Londres
(3) Wildlife information network (disponível em: http://wildlife1.wildlifeinformation.org/s/0MChiropter/Vespertilionidae/Eptesicus/Eptesicus_serotinus/Eptesicus_serotinus.html, acedido a última vez a 27-01-2010)
(4) ICNB (disponível em: http://portal.icnb.pt/ICNPortal/vPT2007/, acedido a última vez a 27.01.2010)
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